Monday, January 31, 2005

Uma idéia para o sample und hold

Encontrei uma ampola reed no meio dos meus componentes antigos.

Pensei em enrolar um monte de fio de cobre 32 AWG nela, pra fazer uma espécie de relê fuleiro e barato.
Daí é só eu aplicar a derivada do sinal de entrada, devidamente amplificado, na bobina assim criada.

Teoricamente, quando a tensão de entrada estabilizar, a ampola desliga e pronto, hold.

Só preciso de uns diodos para evitar que o desligamento da tensão de entrada gere uma derivada negativa que ative a ampola novamente.

Qualquer dia eu monto e testo esta idéia.

Wednesday, January 26, 2005

Me arrependi da fonte simples de 5V

Pela primeira vez estou realmente arrependido de ter optado por uma fonte simples de 5 volts para o sintetizador.

Tudo porque eu tinha um 7805 sobrando, e um trafo de 6+6V idem.

O problema já tinha começado pra eu conseguir o "zero" do VCF, driblei o problema com um divisor de tensão pra conseguir 2.5V + ou -.

Mas agora ferrou. Para fazer o sample and hold do teclado estou usando um CA3140, opamp com FET nas entradas, impedância uhu, um capacitor passa horas ali conectado na entrada não inversora sem perder quase nada da carga.

O problema é que a limitação da fonte limita também a saída do opamp. O opamp come quase 2 Volts da alimentação. E eu nao tinha contado com isso. Tá, tinha, mas tolinho, pensei que seria igual ao 741, que tira 1.2V em cima e em baixo.
O 3140 vai até o zero, só que tira tudo em cima, não consigo passar de 3V.

Moral da história, tenho no máximo 3V pra jogar no exponenciador. Se eu fizer 1V/oitava, fico com 3 oitavas. Bom, nada mal.

Mas eu não posso começar do zero. Porque tenho que ter um "neutro", um sinal abaixo da nota mínima, para a qual considero que não há tecla pressionada. Preciso dessa referência para fazer o gatilho do ADSR.

Nessas horas seria uma boa ter fonte simétrica, jogaria a tensão de referência para abaixo de zero volt...

Bom, resumo da história: vou fugir de 1V/oitava, trabalhar com 0,5V/oitava, a partir de 0.8V até 2.8V. Quatro oitavas, e zero volt como referência.

Coloquei 0.8 para estar um pouco acima de 0.6, e daí com qualquer NPN eu detecto fácil o acionamento de uma tecla.

Uhu. O exponenciador exponencia.

Monday, January 24, 2005

O VCA foi para o circuito impresso

Foi sem o diodo que eu tinha colocado na última simulação.
O diodo ajudou um pouco, mas não resolveu. Sempre sobra uma puxadinha para os agudos no final, quando a corrente de controle cai.

Decidi por deixar isso pra lá e considerar como característica do "instrumento" essa puxada para os agudos.

Preferi manter o VCA bem enxuto.

Como o meu VCF acaba modulando a amplitude, baixando o volume nas frequências mais baixas, usando ambos eu posso escolher entre subir ou descer a frequencia de corte durante o decay, usando um ou outro ou os dois.

Thursday, January 20, 2005

Os Sintetizadores musicais analógicos


Aqui
um ótimo texto, em português, descrevendo em detalhes toda a teoria necessária para construção de um sintetizador analógico.

É a minha referência para construção do meu TB.

Encontrei este texto de CHRISTIAN GONÇALVES HERRERA, do departamento de Engenharia Eletrica da UFMG, originalmente em formato doc, em algum lugar por aí.

Excelente, recomendo mesmo.

De lambuja, um gerador de prato

A primeira versão do meu projeto de VCA puxava para os agudos a medida em que a tensão de controle ia caindo.

Anteontem, quando montei esta primeira versão na protoboard, acabei encostando o dedo na entrada com o circuito alimentado.

Percebi que se eu jogasse ali um ruido branco, teria som de prato.

Porque tenho a impressão que pratos de ataque puxam para os agudos a medida em que o volume vai caindo.

Mas isso fica para mais para frente.

Considero pronto o VCA

Montei um VCA bem simples, com dois transistores e quatro resistores.

Funcionou bem, mas a versão inicial ia puxando para os agudos na medida em que a tensão de controle ia caindo.

Adicionei um diodo em paralelo com um dos transistores, de modo que a tensão entre o coletor e o emissor do mesmo se mantivesse sempre acima de 0,7V.

E funcionou. Pelo menos no pspice a curva de resposta de frequência está muito boa: segue linear e quando chega por volta dos 15kHz tem um corte de agudos (acaba funcionando como passa-baixas o tempo todo), e a forma da curva se mantém praticamente constante independentemente da tensão de entrada.

Deve sair da protoboard e ir para a placa de circuito impresso universal neste fim de semana.

Tuesday, January 18, 2005

Status

O VCF eu considero pronto.

O VCO está quase lá. Estou usando um transistor unijunção para oscilar, e um BC558 como fonte de corrente, para controlar a frequência e funcionar como exponenciador.
Impressionante como funciona. Um dia eu posto os resultados das medidas de frequência versus tensão de entrada.

Estou empacado no circuito sample and hold para leitura dos dados de entrada. Não quero fazer nada muito complexo, mas ao mesmo tempo queria ter a possibilidade de sustain depois do release das "teclas".

E o VCA eu tive uma idéia bem simples que vou testar hoje no pspice.

That's all, volks.

Wednesday, January 05, 2005

Ontem terminei de passar o meu VCF da protoboard para uma placa de circuito impresso universal.

Ele vai muito bem, obrigado.

Em breve colocarei o diagrama aqui.

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